A Totem fechou os olhos e se imaginou numa cena tropicalista.
O movimento pop, popular e intelectual ... do sonho, da utopia. Tudo podia ser divino, maravilhoso. Por que não? Caetano hippie, Gil étnico, mutantes em fardas.
A tropicália, repleta de grafismos e tintas fortes, tratou de colorir um brasil que insistia em viver em preto e branco. Nas estampas, inspiração em obras e letras de músicas de cabeças fundamentais.
Na coleção uma mistura de influências reflete o sincretismo tropicalista.
Liberdade! A tropicália abusou desse recurso mesclando pop e cult, raiz e modernidade, passado e futuro... quarenta anos depois, no momento em que a totem está unindo a praia e o asfalto, não poderia ser mais perfeito.
Pregas e abotoamentos flertam com o militarismo e a fanfarra. Misturas de estampas, tranças aplicadas, decotes inesperados modernizam a inspiração étnica. Vestidos em camadas, chamoix com franjas, tricots com tramas retrô, dão o toque bohemian.
Na cartela, o tropicalismo explode: laranjas, fúcsias, turquesas convivem com amarelos, vermelhos e verdes.
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